Beto Pandiani

São Paulo/SP


Beto Pandiani

O santista Roberto Pandiani, 54, há 17 anos realiza expedições de alto desempenho pelos mais temidos mares do mundo a bordo de catamarans sem cabine.

Empresário da noite e ex-sócio de casas noturnas paulistanas (AEROANTA, Singapore Sling, Olivia, Mr. Fish, Clube Base, Lounge e U Turn) Beto Pandiani começou a levar mais a sério o seu hobby – a vela - a partir de 1983.

Em 1989 conquistou o título de campeão norte-americano de Hobiecat 16, em Chicago, Estados Unidos.

Foi em 1993, quando que ele decidiu trocar de profissão.

E assim, em 1994, aconteceu sua primeira e mais longa expedição, "Entre Trópicos", de Miami (USA) a Ilhabela (Brasil), que durou 289 dias e levou quatro velejadores em dois catamarans sem cabine de 21 pés.  

Em 2000, Beto Pandiani partiu para sua segunda longa expedição, a “Rota Austral”, novamente em dois Hobiecat de 21 pés.

A “Rota Austral” começou em Puerto Montt, no Chile, contornando toda a costa sul do continente sul-americano, cruzando o Cabo Horn – ponto alto da expedição – Então seguiram viagem por mais quatro meses ao longo da costa argentina e de toda a região sul do Brasil, até atingir o destino final, a Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, em abril de 2001.

A “Travessia do Drake”, realizada em 2003, foi a terceira expedição de Beto Pandiani.

Os velejadores partiram de Ushuaia e cruzaram a passagem entre a América do Sul e a Antártica, conhecida por ter no fundo de suas águas mais de 80 embarcações naufragadas.

A expedição durou 45 dias e com ela Beto Pandiani e Duncan Ross os primeiros velejadores a chegar à Península Antártica em um barco sem cabine.

Após as expedições, Beto encarou a regata “Atlantic 1.000”, em 2004. A regata é conhecida por ser a mais longa e difícil do mundo para catamarans sem cabine. Ela percorre mil milhas da costa americana, indo da Flórida até a Carolina do Norte.

Depois de 12 dias na água, Beto e Duncan conquistaram o segundo lugar.

Na “Rota Boreal”, em 2005, Beto Pandiani passou três meses velejando de Nova York até Sisimiut, na Groenlândia.

Nesta viagem, os velejadores contaram com o apoio de um motor home que os acompanhou por terra de Nova York até o final das estradas no norte canadense.

A partir do Labrador, na costa do Canadá, a dupla teve a companhia do Kotic II, barco capitaneado pelo Oleg Bely, pai de Igor Bely, companheiro de Pandiani na “Travessia do Pacífico”.

O apoio foi necessário porque na região polar as condições climáticas não são só instáveis como violentas.

Temas das Palestras Presenciais e On Line:

Tomada de Decisão

Atualmente, com a competição cada vez mais acirrada; incertezas; e intensas mudanças no ambiente, essa habilidade é cada vez mais vital.

Em diferentes níveis hierárquicos, desde presidentes e diretores, até gerentes e nível mais operacional, tomam-se decisões que, em
cadeia, determinam os rumos das organizações.

Conciliar harmonicamente experiência e intuição, com capacidade analítica e racional, é parte da sabedoria, para alcançar melhores resultados a partir da tomada de decisão.

A conexão entre a vivência de Beto Pandiani com as realidades das empresas inspiram e fortalecem o aprendizado de executivos.

Gestao de Projetos e Riscos

Risco é uma ideia fortemente associada a aventureiros que se determinam a vencer desafios ou, como Beto Pandiani, cruzar e navegar por regiões pouco conhecidas.

As incertezas são muitas e a consequência de erros cometidos pode ser a fatalidade da morte. Projetos de grande impacto nas empresas têm características parecidas, podendo os erros significar o fim de uma ideia, a falência de uma iniciativa ou mesmo o desligamento de equipes.

Empreendedorismo e Inovação

Quando iniciados, os projetos do Beto foram inéditos.

Velejando longas distâncias com “jangadas high tech”, ele levava adiante, para “novos mares”, sua motivação e habilidade empreendedora.

Sempre houve grandes desafios em termos de inovação, uma vez que materiais, equipe, soluções tecnológicas, dinâmica de trabalho,  precisam, todos, ser concebidos ou adaptados para a realidade específica das viagens planejadas.

Da Concepção a Execução

A ideia do projeto de uma viagem surge a partir de um objetivo. Assim, inicia-se o planejamento, que é dividido em partes detalhadas, sem perder a visão integrada do plano.

São considerados, além dos recursos físicos e humanos, as ações fundamentais, programação temporal, aspectos de comunicação,  previsão de pontos críticos e planos de contingência.

O planejamento oferece, entre outras coisas, suporte a quem vai executá-lo.

Aprendendo Com Erros

Lidar adequadamente com erros e fracassos e, a partir daí, aproveitar as oportunidades de aprendizado é um diferencial.

A ânsia por
divulgar e propagar cases de sucesso, muitas vezes, ilude a realidade de que tropeços são comuns e até necessários, ao longo do
caminho.

A dificuldade de lidar com o fracasso pode inibir a ação e dificultar a capacidade de assumir riscos nas empresas.

Em experiências desafiadoras, como as expedições do Beto, diversos aprendizados foram gerados com base em erro.

Os aprendizados um a um, bem como as lições para a formatação de planos sob novas “filosofias”, servem de referência para reflexão de como lidar com erros no mundo dos negócios.

Outros temas de Palestras:

- Competitividade
- Esportes
- Foco no Resultado
- Gestão de Pessoas
- Motivação
- Superação de Desafios
- Trabalho em Equipe / Disciplina

AT 03-20