Empresário da noite e ex-sócio de casas noturnas paulistanas (AEROANTA, Singapore Sling, Olivia, Mr. Fish, Clube Base, Lounge e U Turn) Beto Pandiani começou a levar mais a sério o seu hobby – a vela - a partir de 1983.
Em 1989 conquistou o título de campeão norte-americano de Hobiecat 16, em Chicago, Estados Unidos.
Foi em 1993, quando que ele decidiu trocar de profissão.
E assim, em 1994, aconteceu sua primeira e mais longa expedição, "Entre Trópicos", de Miami (USA) a Ilhabela (Brasil), que durou 289 dias e levou quatro velejadores em dois catamarans sem cabine de 21 pés.
Em 2000, Beto Pandiani partiu para sua segunda longa expedição, a “Rota Austral”, novamente em dois Hobiecat de 21 pés.
A “Rota Austral” começou em Puerto Montt, no Chile, contornando toda a costa sul do continente sul-americano, cruzando o Cabo Horn – ponto alto da expedição – Então seguiram viagem por mais quatro meses ao longo da costa argentina e de toda a região sul do Brasil, até atingir o destino final, a Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, em abril de 2001.
A “Travessia do Drake”, realizada em 2003, foi a terceira expedição de Beto Pandiani.
Os velejadores partiram de Ushuaia e cruzaram a passagem entre a América do Sul e a Antártica, conhecida por ter no fundo de suas águas mais de 80 embarcações naufragadas.
A expedição durou 45 dias e com ela Beto Pandiani e Duncan Ross os primeiros velejadores a chegar à Península Antártica em um barco sem cabine.
Após as expedições, Beto encarou a regata “Atlantic 1.000”, em 2004. A regata é conhecida por ser a mais longa e difícil do mundo para catamarans sem cabine. Ela percorre mil milhas da costa americana, indo da Flórida até a Carolina do Norte.
Depois de 12 dias na água, Beto e Duncan conquistaram o segundo lugar.
Na “Rota Boreal”, em 2005, Beto Pandiani passou três meses velejando de Nova York até Sisimiut, na Groenlândia.
Nesta viagem, os velejadores contaram com o apoio de um motor home que os acompanhou por terra de Nova York até o final das estradas no norte canadense.
A partir do Labrador, na costa do Canadá, a dupla teve a companhia do Kotic II, barco capitaneado pelo Oleg Bely, pai de Igor Bely, companheiro de Pandiani na “Travessia do Pacífico”.
O apoio foi necessário porque na região polar as condições climáticas não são só instáveis como violentas.
Temas das Palestras Presenciais e On Line:
Tomada de Decisão
Atualmente, com a competição cada vez mais acirrada; incertezas; e intensas mudanças no ambiente, essa habilidade é cada vez mais vital.
Em diferentes níveis hierárquicos, desde presidentes e diretores, até gerentes e nível mais operacional, tomam-se decisões que, em
cadeia, determinam os rumos das organizações.
Conciliar harmonicamente experiência e intuição, com capacidade analítica e racional, é parte da sabedoria, para alcançar melhores resultados a partir da tomada de decisão.
A conexão entre a vivência de Beto Pandiani com as realidades das empresas inspiram e fortalecem o aprendizado de executivos.
Gestao de Projetos e Riscos
Risco é uma ideia fortemente associada a aventureiros que se determinam a vencer desafios ou, como Beto Pandiani, cruzar e navegar por regiões pouco conhecidas.
As incertezas são muitas e a consequência de erros cometidos pode ser a fatalidade da morte. Projetos de grande impacto nas empresas têm características parecidas, podendo os erros significar o fim de uma ideia, a falência de uma iniciativa ou mesmo o desligamento de equipes.
Empreendedorismo e Inovação
Quando iniciados, os projetos do Beto foram inéditos.
Velejando longas distâncias com “jangadas high tech”, ele levava adiante, para “novos mares”, sua motivação e habilidade empreendedora.
Sempre houve grandes desafios em termos de inovação, uma vez que materiais, equipe, soluções tecnológicas, dinâmica de trabalho, precisam, todos, ser concebidos ou adaptados para a realidade específica das viagens planejadas.
Da Concepção a Execução
A ideia do projeto de uma viagem surge a partir de um objetivo. Assim, inicia-se o planejamento, que é dividido em partes detalhadas, sem perder a visão integrada do plano.
São considerados, além dos recursos físicos e humanos, as ações fundamentais, programação temporal, aspectos de comunicação, previsão de pontos críticos e planos de contingência.
O planejamento oferece, entre outras coisas, suporte a quem vai executá-lo.
Aprendendo Com Erros
Lidar adequadamente com erros e fracassos e, a partir daí, aproveitar as oportunidades de aprendizado é um diferencial.
A ânsia por
divulgar e propagar cases de sucesso, muitas vezes, ilude a realidade de que tropeços são comuns e até necessários, ao longo do
caminho.
A dificuldade de lidar com o fracasso pode inibir a ação e dificultar a capacidade de assumir riscos nas empresas.
Em experiências desafiadoras, como as expedições do Beto, diversos aprendizados foram gerados com base em erro.
Os aprendizados um a um, bem como as lições para a formatação de planos sob novas “filosofias”, servem de referência para reflexão de como lidar com erros no mundo dos negócios.
Outros temas de Palestras:
- Competitividade
- Esportes
- Foco no Resultado
- Gestão de Pessoas
- Motivação
- Superação de Desafios
- Trabalho em Equipe / Disciplina