Careca

Campinas/SP


Careca

Antônio de Oliveira Filho, o Careca, ex-centroavante da Seleção Brasileira, Guarani, São Paulo e Napoli, hoje mora em Campinas (SP) e cuida do Campinas Futebol Clube, equipe fundada por ele.

Antônio de Oliveira Filho, mais conhecido como Careca. Começou sua história em Araraquara, no interior de São Paulo, sua cidade natal. Da geração de Lavinho, Carlos Henrique, Peligão, e tantos outros nomes de respeito no futebol amador de sua cidade, foi ganhando respeito por sua qualidade acima da média em fazer gols.

Logo chamou atenção dos grandes de São Paulo, e foi aí que iniciou sua carreira. O Guarani de Campinas abriu as portas para o atacante, em 1978. Foi campeão brasileiro no mesmo ano, tendo marcado o gol do título. Com sua velocidade e habilidade de finalização, rapidamente firmou-se como um dos melhores jovens artilheiros do país. Foi contratado pelo São Paulo em 1983 para substituir Serginho Chulapa, após ter se recuperado de uma contusão que o fez perder a Copa do Mundo de 1982, na Espanha.

Foi durante a Copa do Mundo de 1986, no México, que Careca realmente se estabeleceu no futebol mundial. Ele terminou o torneio, no qual o Brasil foi eliminado pela França nas quartas-de-final, com cinco gols, colocando-o em segundo no ranking da Chuteira de Ouro, atrás de Gary Lineker, da Inglaterra, com seis. Também em 1986, Careca liderou o São Paulo na conquista do Brasileiro, batendo seu antigo clube, o Guarani, na final – e marcando o gol que levou a decisão para a disputa de pênaltis. Com 25 gols, foi artilheiro e eleito o melhor jogador do campeonato.

Em 1987, depois de 191 jogos e 115 gols pelo São Paulo, foi contratado pelo então campeão italiano Napoli, onde foi companheiro de Maradona. O time já o cobiçava desde 1979, quando seu então treinador, o brasileiro Luís Vinícius de Menezes, disse estar entusiasmado pelo atacante, que ainda defendia o Guarani. Na primeira temporada no Napoli não teve sucesso, apesar de seus treze gols: o time foi batido na primeira fase da Copa dos Campeões pelo Real Madrid e perdeu o título italiano nos últimos jogos da temporada. Contudo, o ano seguinte foi muito melhor. O time ganhou a Copa da UEFA, com Careca fazendo um gol na final, e terminou em segundo na Série A do italiano.

Em 1990, finalmente Careca ganhou o scudetto com o Napoli, no que acabou por ser efetivamente a última temporada de Maradona com o clube (ele foi suspenso por 15 meses por ter sido pego em um exame antidoping). Careca ficaria ainda mais 3 anos com o Napoli, estabelecendo parceria com Gianfranco Zola, mas o Napoli não conseguiria ganhar mais nenhum troféu.

Em 1993, Careca deixou a Itália para jogar pelo Kashiwa Reysol, novo time japonês da J. League. Ficou 4 anos com o time e o ajudou a subir à primeira divisão do campeonato em 1994. Depois, se transferiu para o Santos, seu clube do coração, onde defendeu o clube em apenas nove jogos (com 2 gols), no Campeonato Paulista de 1997. Em 1999, o jogador transferiu-se para o São José de Porto Alegre, onde disputou algumas partidas no Campeonato Gaúcho.

Em 1998 fundou, junto com o também ex-jogador Edmar Bernardes dos Santos, o Campinas Futebol Clube, que disputava o Campeonato Paulista de Futebol da Série A3. Em 2010, o time foi vendido e incorporado ao Sport Club Barueri.

Títulos:

- Guarani:

Campeonato Brasileiro: 1978
Campeonato Brasileiro da Série B: 1981

- São Paulo:

Campeonato Paulista: 1985 e 1987
Campeonato Brasileiro: 1986

- Napoli:

Copa da UEFA: 1989
Campeonato Italiano: 1990
Supercopa Italiana: 1990

- Individuais:

Bola de Prata: 1982, 1985
Bola de Ouro: 1986

- Artilharia:

São Paulo, Campeonato Paulista: 23 gols em 1985
São Paulo, Campeonato Brasileiro: 25 gols em 1986

Temas da Palestra:

A palestra com o eterno atacante do São Paulo e da Seleção Brasileira é personalizada conforme as necessidades do cliente. De modo geral, o atleta profere sobre experiências acontecidas e presenciadas por ele ao longo de sua vitoriosa carreira, com enfoque nos desafios, na dedicação, na motivação, no amor pela atividade e na perseverança, fazendo analogias entre o esporte e a vida.

A palestra tem duração variável, de 60 a 120min, sendo que, independente do tempo total, os últimos 30min são abertos para perguntas dos participantes.

AT 12-09