Leila Barros - Vôlei

Rio de Janeiro/RJ


Leila Barros - Vôlei

Em 2000, na Austrália, conquistou junto com suas companheiras de seleção, sua segunda medalha olímpica de bronze, ao vencer as americanas por 3 sets à 0 na disputa pelo terceiro lugar. Depois de uma carreira vitoriosa no vôlei indoor, com dois bronzes olímpicos (Atlanta-1996 e Sydney-2000), e mais cinco anos no vôlei de praia, Leila Barros, 37 anos, abandonou o esporte no final da última temporada. Mas ainda não é desta vez que a canhotinha vai voltar a morar em Brasília.

Em 2000, na Austrália, conquistou junto com suas companheiras de seleção, sua segunda medalha olímpica de bronze, ao vencer as americanas por 3 sets à 0 na disputa pelo terceiro lugar.

Depois de uma carreira vitoriosa no vôlei indoor, com dois bronzes olímpicos (Atlanta-1996 e Sydney-2000), e mais cinco anos no vôlei de praia, Leila Barros, 37 anos, abandonou o esporte no final da última temporada.

Mas ainda não é desta vez que a canhotinha vai voltar a morar em Brasília. Ela, que saiu de Taguatinga há 21 anos, onde nasceu, para conquistar o mundo no voleibol brasileiro, ainda continuará morando no Rio de Janeiro.

A ex-atleta, no entanto, garantiu que as visitas à capital federal serão mais frequentes. Afinal, ela toca um projeto social em Brasília, "Amigos do Vôlei", ao lado da também ex-jogadora Ricarda Negrão, 38.

"Quero tentar ajudar mais a Ricarda. Nos três anos de projeto pude vir muito pouco aqui, embora tenha sempre trabalhado duro na parte de buscar parceiras e recursos.

Eu era atleta e não dava para conciliar. Agora, vou poder interagir muito mais", avaliou. "Meu sonho ainda é morar em Brasília. Aqui me sinto útil, me sinto cidadã. Aqui é meu porto seguro.

A cidade me fortalece. E, embora o Amigos do Vôlei para mim seja uma prioridade, no momento estou com uma proposta de trabalho em televisão. Tudo é uma questão de tempo."

Leila admitiu que o projeto social é apaixonante e a ideia é devolver aos jovens de hoje tudo que ganhou com o esporte. A musa do vôlei quer ajudar as crianças com poucas possibilidades a melhorar de vida.

"Pretendemos massificar a modalidade no Distrito Federal e o projeto já começa a dar frutos. Três meninos já se destacaram. Estou feliz e orgulhosa deles. Com certeza, o trio será uma inspiração para outros garotos. Lembrei de quando saí de Brasília. Só tenho a agradecer ao vôlei."

A ex-atleta, casada com o campeão olímpico Emanuel, do vôlei de praia, também pretende dedicar parte do seu tempo à vida pessoal. Ela revelou a vontade de ser mãe. Segundo Leila, não dá para esperar mais para ter filhos. Não tenho tempo a perder e terá de vir no meio desse turbilhão. A verdade é que estou curtindo tudo."

Quem não escondia o contentamento com a presença de Leila em Brasília era sua companheira de Seleção Brasileira, Ricarda Negrão. "Ter Leila aqui é maravilhoso.

Hoje, contamos com 50 colaboradores divididos no projeto que possui 13 núcleos e o Centro de Aperfeiçoamento de Vôlei. Totalizamos 2 mil atletas. Esperamos, no final deste ano, somar 3.500 crianças", previu.

"Nosso programa é social, mas se surgirem talentos como os meninos que se destacaram agora, temos de dar oportunidade para o crescimento desses jovens", completou.

Revelações O trabalho desenvolvido por Ricarda e Leila começou a dar visibilidade ao levantador Eduardo Zardo, 17 anos; ao ponteiro Onérikis Maciel, 17, e ao meio-de-rede Alesson Santiago, 18.

Eduardo, pré-convocado para a Seleção Brasileira infanto-juvenil, embora acredite no seu nível técnico, recebeu a notícia com surpresa. "Não esperava ser chamado agora, mas estou preparado para o desafio. Vou me apresentar em 2 de fevereiro, em Saquarema, no Rio, onde vou disputar a vaga na Seleção, que disputará o Mundial em agosto, na Itália."

Outro destaque do "Amigos do Vôlei" é Onérikis, de Planaltina (DF).

Ele também embarca no dia 2, só que para Minas Gerais. Vai morar e jogar em Belo Horizonte, depois de ter participado de uma peneira.

"Fiquei feliz de passar num time daquele nível. Sem dúvida, vai ser uma experiência legal e de muita responsabilidade."

Alesson, também de Planaltina, está confiante num futuro promissor em algum clube fora de Brasília. As negociações estão em andamento para ele deixar a cidade.

"Espero poder agarrar esta oportunidade. Meus pais estão me dando a maior força. Se não der certo agora, não vou ficar desapontado. Vou continuar lutando."

Disputou os Jogos Olímpicos de Sydney (00), Atlanta (96) e Barcelona (92). Clubes: Rexona (RJ), Flamengo (RJ), L"Acqua di Fiori/Minas (MG), BCN (SP) e Leites Nestlé (SP). É patrocinada por Banco Cruzeiro do Sul, Lincx e Flamengo.

Quadra: Medalha de bronze nas Olimpíadas de Sydney (00) e Atlanta (96), medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos (99), bicampeã do Grand Prix (98/96) e bicampeã da Superliga.

Temas de Palestras:

- Motivação
- Trabalho em Equipe / Disciplina
- Esportes - Volêi

Tipos de Trabalhos:

- Presença Vip
- Mestre de Cerimônias

AT 12-09