Luis Fernando Veríssimo



Luis Fernando Veríssimo

Verissimo também decifra as comédias da vida pública – embora estas nem sempre façam rir. Através dos textos do autor, pode-se acompanhar como andaram Brasil e mundo nas últimas décadas

A necessidade o levou ao Jornalismo, onde se revelou cronista de talento e se tornou um dos mais populares escritores brasileiros.

Fez seus estudos em Porto Alegre e nos Estados Unidos, para onde a família se mudou em função do trabalho de Érico Veríssimo como professor universitário.

Lá se apaixonou pelo jazz e aprendeu a tocar saxofone.

De volta ao Brasil, em 1956, trabalhou no Departamento de Arte da Editora Globo e atuou como tradutor, no Rio de Janeiro (RJ). Ao mudar-se novamente para Porto Alegre, recém-casado, com uma filha pequena e precisando de trabalho, acabou arrumando emprego como copydesk no jornal Zero Hora (RS).

Até então, embora filho de escritor famoso, nunca tinha pensado em escrever ou ser jornalista. A nova carreira ele atribui às circunstâncias e à necessidade.

No Zero Hora, tornou-se editor de Nacional e Internacional e começou a assinar uma coluna em substituição ao colega Sergio Jockymann, que estava em férias.

Seus primeiros textos falavam principalmente sobre futebol e a fundação do Estádio Beira Rio, em Porto Alegre. e sobre o Internacional, seu time do coração.

Mudou-se para a Folha da Manhã (RS), também em Porto Alegre, onde ampliou o leque de temas abordados em sua coluna, escrevendo sobre Cinema, Literatura, Música, Gastronomia, Política e Comportamento.

Retornou ao Zero Hora e passou a publicar sua coluna também no Jornal do Brasil (RJ). Paralelamente criou com amigos um semanário alternativo, O Pato Macho (RS).

Tinha 37 anos quando estreou como escritor, lançando uma coletânea de crônicas com o título O Popular, pela Editora José Olympio. O sucesso viria logo depois, com o livro A Grande Mulher Nua.

A partir daí, tornou-se um escritor prolifero, com dezenas de livros de contos e crônicas, quatro romances, três livros infanto-juvenis , sem contar inúmeras participações em coletâneas. São dele: O Analista de Bagé, A Mãe de Freud, Comédias da Vida Privada, O Marido do Dr. Pompeu, entre outros best-sellers. A identificação do público com seus personagens foi tão grande que logo eles ganharam espaço também no teatro e na televisão.

Luis Fernando Veríssimo já vendeu 5,6 milhões de livros, só perdendo para Paulo Coelho entre os autores brasileiros. Seus livros foram publicados em mais de 15 países, entre os quais França, Alemanha, Coreia, Dinamarca, Espanha, Japão, Romênia, Rússia e Sérvia. A antologia Em algum lugar do Passado saiu com a tiragem inicial de 50 mil exemplares, enquanto qualquer outro autor no Brasil conta com a tiragem padrão de apenas três mil exemplares.

Ao longo do tempo, permaneceu com o trabalho de cronista, escrevendo para o Jornal do Brasil e as revistas Veja (SP) e Playboy (SP), entre outras publicações.

Já chegou a escrever simultaneamente para dez veículos diferentes, mas decidiu manter sua coluna apenas nos jornais O Estado de S.Paulo (SP), O Globo (RJ) e Zero Hora.

Frequentemente, muitos textos que circulam na internet são atribuídos a ele. Mas não poderiam ser por uma razão bem simples: Veríssimo é avesso a mídias digitais – usa apenas email por necessidade profissional – e não participa de nenhuma rede social. Ele também não usa celular.

Famoso pela sátira de costumes, não se considera um humorista, mas apenas alguém que domina a técnica para escrever textos divertidos.

Sem data para se aposentar porque apesar do sucesso de vendas, o que recebe de direitos autorais não é suficiente para pagar suas contas.

Em setembro de 2013 o comitê organizador do Jabuti divulgou nos resultados da primeira fase de sua 55ª edição, entre os dez finalistas de cada uma de suas 27 categorias, o nome de Luis Fernando com o livro Diálogos impossíveis, lançado pela editora Objetiva.

Em 2014 foi homenageado pela escola de samba de Porto Alegre Imperadores do Samba com o enredo A Imperadores do Samba faz a justa homenagem aos personagens de Luis Fernando Veríssimo.

Lançou em outubro de 2015 o livro As Mentiras que as Mulheres Contam(Objetiva). A obra, desde o título, remete a um dos grandes sucessos editoriais do escritor, As Mentiras que os Homens Contam, que já vendeu mais de 500 mil exemplares. São textos curtos, que narram com muita graça histórias das mais variadas personagens femininas, desde virgens abandonadas no altar até cinquentonas com um corpo de 20 e um rosto de 30, passando por mães atenciosas e esposas pouco confiáveis, entre outras.

Participou em 2015 em uma faixa do último CD da dupla gaúcha Kleiton & Kledir (Com Todas as Letras) como compositor e saxofonista.

Eventos

Sr. Luis Fernando Veríssimo participa de eventos literários - visita a escolas, feiras de livros, encontros com autores, festivais como a FLIP, eventos em livrarias ou centros culturais.

Tipos de Trabalhos:

- Cases de Sucesso
- Jornalistas
- Liderança
- Escritores / Autores

AT 11-09