Celso Athayde nasceu na Baixada Fluminense, onde viveu até os seis anos. Aos 16, já havia morado em três favelas, abrigos públicos e na rua. Foi criado na favela do Sapo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Celso é autor de 7 livros, dos quais 3 são best sellers. Entre eles, é coautor de “Falcão - Mulheres, Tráfico”, “Falcão - Meninos do Tráfico”, “Cabeça de Porco” e “Um País Chamado Favela”. Celso também é fundador da Central Única das Favelas (CUFA), de onde se desligou em agosto de 2015, para fundar um grupo de empresas focadas nas favelas e seus moradores: A Favela Holding, a primeira holding social de que se tem notícia. Atualmente, Celso é CEO da holding que detém mais de 20 empresas, todas com ações em favelas e periferias.


Apesar de não ter cursado faculdade, Celso já palestrou em algumas das mais importantes do mundo, como London School Economic, Harvard, MIT, Columbia University, entre outras. Em janeiro de 2022, Celso ganhou o Prêmio Schwab de empreendedor social do ano pelo Fórum Econômico Mundial.


Celso criou e liderou ações que se transformaram em referência como o Prêmio Anu, para área social, prêmio Hutúz, que premiava os maiores destaques do rap, no evento de mesmo nome, que se tornou o maior de hip hop da América Latina e a Taça das Favelas, maior competição de futebol entre favelas do mundo, que acontece em todos o Brasil.
Durante a pandemia do Covid-19, com o intuito de amenizar as dificuldades que os moradores de favela enfrentam, por conta do isolamento, Celso criou e é coordenador geral do projeto CUFA Contra o Vírus, que arrecada doações de mantimentos e distribui para moradores de mais de 5 mil favelas de todo o Brasil; e o Mães da Favela, que contempla milhões de mulheres moradoras desses territórios, que chefiam os seus lares, com uma bolsa de R$ 240.